Eram seis homens do Hindustão
Inclinados para aprender muito.
Que foram ver o elefante
(embora todos fossem cegos)
Que cada um, por observação,
Poderia satisfazer sua mente.
O primeiro aproximou-se do elefante,
E acontece de chocar-se
Contra seu amplo e forte lado
Imediatamente começou a gritar:
¿Deus me abençoe, mas o elefante
É semelhante a um muro.
O segundo, pegando na presa,
Gritou, Oh! O que temos aqui
Tão redondo, liso e pontiagudo?
Para mim isto é muito claro
Esta maravilha de elefante
É muito semelhante a uma lança!
O terceiro aproximou-se do animal
E aconteceu de pegar
A sinuosa tromba com suas mãos.
Assim, falou em voz alta:
Vejo, disse ele, o elefante
É muito parecido com uma cobra!
O quarto esticou a mão, ansioso
E apalpou em torno do joelho.
Com o que este maravilhoso animal
Se parece é muito fácil, disse ele:
está bem claro que o elefante
E muito semelhante a uma arvores!
O quinto, por acaso, tocou a orelha,
E disse: Até um cego
Pode dizer com o que ele se parece:
Negue quem puder, esta maravilha de elefante
E muito parecido com um leque!
O sexto, mal havia começado
A apalpar o animal,
Pegou na calda que balançava
E veio ao seu alcance.
Vejo, disse ele, o elefante
É muito semelhante a uma corda!
E assim esses homens do Hindustão
Discutiram por muito tempo,
Cada um com sua opinião,
Excessivamente rígida e forte.
Embora cada um estivesse, em parte, certo,
Todos estavam errados!
John Godfrey Saxe (1816 ¿ 1887), apud Mintzberg, 2007.
Moral da história: com que frequência em discussões teóricas, os que discutem prosseguem com ignorância daquilo que os outros querem dizer. E discutem sobre um elefante que nenhum deles viu. Muitas vezes, somos os cegos e a formulação da estratégia é nosso elefante. Como cada indivíduo que estuda o tema não conseguem ter a visão do animal inteiro, cada um pode tocar em uma parte e prosseguir com a ignorância em relação às outras. Somando-se as partes poderemos então compreender melhor o elefante (a estratégia).
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