Padaria investiu R$ 250 e elevou faturamento mensal em R$ 20 mil.
‘Wi-Fi’ gratuito transformou cafeteria de SP em escritório dos clientes.
A oferta de conexão gratuita à internet virou estratégia para atrair clientes e impulsionar os negócios de pequenas empresas. Em tempos de smartphones, tablets e notebooks, os clientes buscam
facilidade para falar pela rede social, ver notícias, trabalhar e fechar
negócios. De olho na tendência, os estabelecimentos que oferecem
‘Wi-Fi’ têm conseguido fidelizar clientes e elevar os lucros.
O empresário Marcos Ventura, dono de uma padaria na Zona Sul de São
Paulo, conta que oferecer rede sem fio foi um dos investimentos com
melhor custo benefício que já fez. “Quando eu não tinha o pessoal me cobrava muito, aí acabei colocando.
Mudou bastante. Tenho bastante movimento a mais, isso equivale a pouco
mais de 5% do faturamento diário”, diz Ventura.
A rede sem fio trouxe mais clientes para a padaria e o faturamento
aumentou em R$ 20 mil por mês. Segundo o empresário, o investimento foi
mínimo. O roteador para transmitir o sinal custou R$ 250.
A padaria também aproveita a rede para exibir tecnologia. Nas paredes,
telas dão as últimas notícias o tempo todo. E o espaço lota. São cerca
de 3 mil pessoas por dia e o faturamento mensal é de R$ 700 mil.
“Sem internet não dá para ficar. É a mesma coisa que padaria sem o
pãozinho. Sem o pãozinho, não tenho o cliente; sem internet, também
perco o cliente”, diz Ventura.
A empresária Isabela Raposeiras abriu uma cafeteria em 2009 e, desde o início, já ofereceu internet de graça para os clientes. “A gente atrai muitos clientes porque eles veem trabalhar aqui. Muita
gente vem fazer reunião, muita gente fica o dia inteiro trabalhando aqui
com computador ligado e tomando café”, diz a empreendedora. A cafeteria só trabalha com grãos selecionados, sempre moídos na hora.
Para que o cliente não fique só no cafezinho, a empresa criou um pacote
de estímulos para o cliente gastar enquanto usa a internet. O cardápio
tem 12 rituais do café.
Hoje, para muita gente que toma café no local, o espaço virou
escritório. A cafeteria vende 3.800 xícaras de café por mês e cada
cliente gasta em média R$ 38. O faturamento mensal é de R$ 130 mil e
cresceu 50% no último ano. No local também são vendidos 40 tipos de produtos, entre eles: xícaras, canecas, cafeteiras, camisetas e café em grão. Para reformar e equipar o espaço, a empresária investiu R$ 500 mil.
Fonte: http://g1.globo.com
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