A operação desses veículos começou em setembro do ano passado em linhas alimentadoras, que têm muitas paradas.
A capital do Paraná, Curitiba, foi
pioneira no país na produção de ônibus elétricos para transporte coletivo. No município já estão em operação 30 veículos hibribus, ônibus
movidos por dois motores, um deles abastecido por energia elétrica e
outro, por biodiesel. Esse é o primeiro ônibus híbrido produzido pela
Volvo no Brasil, por encomenda da prefeitura de Curitiba. O
investimento, porém, foi feito pelas empresas privadas do setor de
transporte urbano.
A operação desses veículos começou em setembro do ano passado em linhas alimentadoras, que têm muitas paradas. Segundo informou à Agência Brasil a assessoria da empresa Urbs-Urbanização de Curitiba, responsável pelas ações estratégicas de planejamento, operação e fiscalização que envolvem o serviço de transporte público na capital paranaense, o ônibus híbrido é mais eficiente quanto maior for o número de paradas, porque a cada frenagem ele recarrega a bateria. Além de ser menos poluente, o ônibus elétrico é silencioso, porque o motor elétrico é usado no arranque, etapa que provoca mais barulho nos ônibus convencionais. O silêncio é uma das vantagens que o ônibus elétrico apresenta em relação aos veículos convencionais, além do conforto que oferece ao motorista e aos passageiros, ressaltou o condutor José Osnir, da Auto Viação Marechal, que dirige um desses ônibus. “É bem melhor que os outros ônibus (convencionais) porque o sistema de câmbio é automatizado. É silencioso e confortável. Cansa menos. E o pessoal (passageiros) está gostando”, disse à Agência Brasil.
A operação desses veículos começou em setembro do ano passado em linhas alimentadoras, que têm muitas paradas. Segundo informou à Agência Brasil a assessoria da empresa Urbs-Urbanização de Curitiba, responsável pelas ações estratégicas de planejamento, operação e fiscalização que envolvem o serviço de transporte público na capital paranaense, o ônibus híbrido é mais eficiente quanto maior for o número de paradas, porque a cada frenagem ele recarrega a bateria. Além de ser menos poluente, o ônibus elétrico é silencioso, porque o motor elétrico é usado no arranque, etapa que provoca mais barulho nos ônibus convencionais. O silêncio é uma das vantagens que o ônibus elétrico apresenta em relação aos veículos convencionais, além do conforto que oferece ao motorista e aos passageiros, ressaltou o condutor José Osnir, da Auto Viação Marechal, que dirige um desses ônibus. “É bem melhor que os outros ônibus (convencionais) porque o sistema de câmbio é automatizado. É silencioso e confortável. Cansa menos. E o pessoal (passageiros) está gostando”, disse à Agência Brasil.
O motor a biodiesel entra em funcionamento
em velocidades superiores a 20 quilômetros por hora, e é desligado
quando o veículo está parado. O ônibus consome 35% menos combustível e
mostra redução de 35% na emissão de gás carbônico, em relação a veículos
com motores Euro 3 (norma europeia para controle da poluição emitida
por veículos motores). Oferece também redução de 80% de óxido de
nitrogênio (NOx) e de 89% de material particulado (fumaça).
O
hibribus foi lançado durante a Conferência das Nações Unidas sobre
Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, em junho de 2012 no Rio.
Atualmente, os 30 ônibus híbridos percorrem cinco linhas, uma circular e
quatro convencionais, bairro a bairro, que cortam toda a cidade. Essas
linhas juntas transportam cerca de 20 mil passageiros/dia. Os ônibus
elétricos têm capacidade para 85 passageiros cada.
No Rio de
Janeiro, foi publicado no Diário Oficial do dia 16 de abril decreto
criando o GT Veículos Elétricos. Trata-se de um grupo de trabalho que
irá avaliar a implantação de uma fábrica de veículos elétricos no
estado. O GT será coordenado pelo Programa Rio Capital da Energia, da
Secretaria Estadual de Desenvolvimento Econômico (Sedeis). A próxima
reunião do grupo está programada para a primeira semana de maio. Várias
secretarias estaduais terão representantes nesse grupo, além empresas
Nissan do Brasil, Petrobras, Light, Ampla e a Agência de Promoção de
Investimentos do Rio de Janeiro (Rio Negócios).
A Coordenadora do
Programa Rio Capital da Energia, Maria Paula Martins, informou à Agência
Brasil que a ideia do grupo de trabalho é estudar a infraestrutura
necessária para viabilizar o uso de carros elétricos no Rio. “A partir
desse estudo é que seria viabilizada conjuntamente uma fábrica da
Nissan, que vai produzir carros elétricos. A Nissan é pioneira nesse
tipo de veículos no mundo. O governo do estado não teria participação
nessa fábrica. O investimento é privado”, disse ela. Os
investimentos se aproximam de R$ 400 milhões. Maria Paula destacou que
ainda não há uma localização ideal prevista para a construir a fábrica.
”Essa localização só será identificada a partir dos estudos que
demonstrarem a infraestrutura necessária a ser implementada”. Poderão
ser concedidos incentivos pelo governo fluminense nos mesmos moldes dos
que foram dados a outras montadoras, como o financiamento de parte do
Imposto sobre Circulação de Mercadorias (ICMS) durante o período do
investimento.
Para a coordenadora do Programa Rio Capital da
Energia, a principal vantagem que o veículo elétrico apresenta é que não
é poluente, não consome um combustível fóssil, não emite gases, é
silencioso e pode ter um custo competitivo. O Banco Nacional de
Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) financia de forma
diferenciada a aquisição de ônibus híbridos e elétricos produzidos no
país, dentro da linha Finame, voltada para a compra de máquinas e
equipamentos nacionais. Esse tipo de veículo começou a ser financiado
pelo banco em 2012. De lá para cá, as operações aprovadas somam
empréstimos no valor de R$ 140 milhões. Não há limite estabelecido para
os financiamentos à compra desses veículos pelas empresas, informou a
assessoria de imprensa do BNDES.
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