Calças jeans com elástico e velcro e agasalhos com aberturas nas
laterais estão entre as peças adaptadas vendidas no site de roupas para
pessoas com deficiência lançado no começo de julho pela fisioterapeuta
Dariene Rodrigues, de 35 anos, de Sorocaba, no interior de São Paulo. Os
modelos buscam atender a demanda dessas pessoas por peças confortáveis e
fáceis de vestir – o que facilita a vida, por exemplo, de cadeirantes
ou de quem precisa usar sondas ou fazer fisioterapias.
“[A ideia surgiu] de tanto eu ouvir as pessoas que eu atendia, principalmente as pessoas com deficiência física, que são os paraplégicos e tetraplégicos, a dificuldade de usar, ter uma vestimenta adaptada”, explica.
O projeto demorou três anos para ser colocado em prática. Dariene revela que o pontapé inicial surgiu “meio que sem querer”, quando recebeu a indicação de uma estilista que poderia tornar reais os modelos que imaginava. “Eu tinha um projeto em mente e meio que me faltava uma pessoa para poder confeccionar a minha ideia, confeccionar esse molde (...). Acabei encontrando uma estilista, e a gente criou um projeto piloto”, explica. Para a elaboração dos modelos, Dariene afirma que avalia todas as necessidades das pessoas com deficiência com as quais tem convivência.
“[A ideia surgiu] de tanto eu ouvir as pessoas que eu atendia, principalmente as pessoas com deficiência física, que são os paraplégicos e tetraplégicos, a dificuldade de usar, ter uma vestimenta adaptada”, explica.
O projeto demorou três anos para ser colocado em prática. Dariene revela que o pontapé inicial surgiu “meio que sem querer”, quando recebeu a indicação de uma estilista que poderia tornar reais os modelos que imaginava. “Eu tinha um projeto em mente e meio que me faltava uma pessoa para poder confeccionar a minha ideia, confeccionar esse molde (...). Acabei encontrando uma estilista, e a gente criou um projeto piloto”, explica. Para a elaboração dos modelos, Dariene afirma que avalia todas as necessidades das pessoas com deficiência com as quais tem convivência.
"De início eu pensei na questão da pessoa com cadeira de rodas, que usa
prótese de membro inferior. Dependendo da patologia que ela teve, da
sequela, acaba tendo dificuldade... Às vezes é com o comprometimento da
parte urinária, às vezes essa pessoa usa fraldas. Se antes ela vestia
número 40, vai ter que comprar um número a mais”, diz. Por isso, o
modelo de calça que desenvolveu tem elástico e é um pouco mais “fofo”
atrás caso a pessoa use fraldas.
As peças também têm aberturas dos lados e fechamento com velcro, que facilitam na hora de serem vestidas (um cadeirante, por exemplo, consegue se vestir deitado). “Algumas pessoas usam cateterismo que é uma sonda de alívio, têm a necessidade de tirar a calça a cada três horas.” Os modelos facilitam, ainda, a vida daqueles que precisam da ajuda de um cuidador para se vestir, comenta.
As peças também têm aberturas dos lados e fechamento com velcro, que facilitam na hora de serem vestidas (um cadeirante, por exemplo, consegue se vestir deitado). “Algumas pessoas usam cateterismo que é uma sonda de alívio, têm a necessidade de tirar a calça a cada três horas.” Os modelos facilitam, ainda, a vida daqueles que precisam da ajuda de um cuidador para se vestir, comenta.
Mercado
Em cerca de duas semanas de funcionamento do site, foram vendidas dez
calças jeans. Os preços, contudo, são um pouco superiores aos de modelos
convencionais encontrados em grandes varejistas, e são em torno de R$
200. "As peças são personalizadas e acabam levando uma
quantidade maior de tecido devido às adaptações. Também procuramos
levar em consideração a qualidade da matéria-prima. Porém, há a
facilitação de parcelamento, permitindo a compra em até 12 vezes", diz.
Ao todo, foram investidos R$ 40 mil no projeto e criação da empresa,
que recebeu o nome de Lado B – Moda inclusiva. “Contei com os serviços
de uma agência de publicidade para desenvolvimento da marca, assim como
de uma agência de website para a criação da loja virtual”, diz. “A nossa
expectativa é que se torne um negócio realmente sólido e lucrativo”. Ela diz que uma das coisas que levou em consideração na hora de
formular esse projeto é que, de acordo com censo do IBGE de 2010, 45,6 milhões têm algum tipo de deficiência no país.
“Então, existe, sim, público consumidor para isso, mas há falta de
produto, de locais, as empresas acabam esquecendo um pouquinho desse
público, que é um potencial consumidor.”
A fisioterapeuta explica que ainda não começou a divulgação propriamente dita, mas espera que os consumidores apareçam quando tomarem conhecimento da marca. “Inicialmente, como qualquer negócio, a gente lógico que vai passar por um período de divulgação do produto, da própria marca, para que mais para a frente um pouco a gente comece a ter, sim, um retorno financeiro”, relata. A ideia é aumentar cada vez mais o leque de produtos, com a inclusão de peças que acompanhem a moda. “A gente vai acompanhar as tendências mesmo”, diz, acrescentando que pretende se qualificar na área de moda para aprimorar os modelos.
A fisioterapeuta explica que ainda não começou a divulgação propriamente dita, mas espera que os consumidores apareçam quando tomarem conhecimento da marca. “Inicialmente, como qualquer negócio, a gente lógico que vai passar por um período de divulgação do produto, da própria marca, para que mais para a frente um pouco a gente comece a ter, sim, um retorno financeiro”, relata. A ideia é aumentar cada vez mais o leque de produtos, com a inclusão de peças que acompanhem a moda. “A gente vai acompanhar as tendências mesmo”, diz, acrescentando que pretende se qualificar na área de moda para aprimorar os modelos.
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