Campanhas de conscientização e subsídio para a compra de remédios são exemplos de ações adotadas por empresas para ter funcionários mais saudáveis e reduzir prejuízos.
Todos os anos companhias gastam
cerca R$ 12 mil com cada um dos seus funcionários fumantes. A
constatação vem de um levantamento realizado pela Universidade de Ohio,
nos Estados Unidos. De acordo com os dados, o valor foi
calculado considerando-se o número de faltas e as despesas com os
problemas de saúde provocados pelo tabagismo. A pesquisa também levou em
conta o tempo que os fumantes gastam para sair para poder fumar durante
o expediente.
Assim, auxiliar os tabagistas no combate
ao vício se transformou em um dos principais focos de campanhas
promovidas por muitas empresas para melhorar a qualidade de vida de seus
funcionários em todo o mundo, inclusive no Brasil. Mas, para garantir a
eles as melhores condições de cuidados à saúde, algumas empresas também
estão adotando o PBM (Programa de Benefício em Medicamentos), que
oferece subsídio para a compra de remédios em redes de farmácias
credenciadas.
Muito comum nos Estados Unidos, que já conta com
mais de 200 milhões de beneficiários, no Brasil o programa ainda é pouco
difundido. De acordo com a PBMA – Associação Brasileira das Empresas
Operadoras de PBM, o país tem cerca de 2,5 milhões de funcionários que
já recebem esse benefício. Mas com a adesão de grandes empresas, como a
Oi, Petrobrás, Nestlé e IBM, a expectativa é a de que o benefício se
torne mais conhecido entre a população. E, consequentemente, desejado.
“No
Brasil, muitas pessoas interrompem o tratamento medicamentoso que foi
prescrito por um médico por não ter condições financeiras de seguir
adiante. Por não concluí-lo, os problemas de saúde não se resolvem e, em
muitos casos, até se agravam. O reflexo disso é que muitos acabam
faltando ao trabalho por estarem debilitados e a empresa ainda arca com o
aumento dos casos de sinistralidade”, diz Pierre Schindler, diretor da
PBMA.
De acordo com o diretor, com o subsídio que as empresas
oferecem (no Brasil, a média praticada é de aproximadamente 50% do valor
cobrado pelos remédios, mas pode chegar a até 100%), o poder de compra
da população aumenta e as chances de que o tratamento seja realizado até
o fim, levando à cura ou reduzindo os riscos de possíveis complicações,
são bem maiores. “Funcionário saudável é mais produtivo, gera mais
lucro. Ganha o funcionário e ganha a empresa”, conclui Schindler.
Fonte: administradores.com.br
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